sábado, 17 de julho de 2010
Shopping 18 de julho de 2010
Espelho de uma triste realidade
Enquanto vivermos essa degradação de costumes, de valores, e a meta da grande maioria ser idolatrar o TER, em detrimento do SER, não iremos muito longe. E isso vale para tudo, inclusive para o futebol. Que diferença pode fazer um jogador emocionalmente equilibrado, por ter contado com uma criação dotada de valores morais, bons exemplos, e limites.
O Flamengo, time de maior torcida do Brasil, e de jogadores de grande valor técnico e moral, como Zico, passa por momentos terríveis. É grande o envolvimento de seus jogadores com o submundo do crime carioca. E o assassinato de Eliza Samudio acabou por deixar muito mal o time carioca. Afinal o principal suspeito é o goleiro Bruno. Idolatrado pela torcida!
Sem estrutura familiar, e convivendo de perto com os poderosos do narcotráfico e do banditismo, eles começam a achar todas essas atrocidades uma coisa normal. E se consideram acima das leis. Contam com a ajuda de nossas leis falhas, frágeis, feitas para proteger bandidos, e deixar toda a sociedade desprotegida e a mercê do poder do dinheiro e do poder corrupto desses delinqüentes macabros.
Em tempos de eleição, quando estaremos sendo bombardeados por propagandas eleitorais enganosas, grande parte da população vai mais uma vez vender o seu voto por uma promessa de emprego, uma dentadura, um botijão de gás. Vamos continuar pagando caro pela falta de educação que quase nenhum dos responsáveis se interessa em proporcionar. Continuarão a doar migalhas, para uma população que não consegue ter noção do que poderia exigir. Falta a maioria da população o conhecimento básico que ao votar e eleger aquele deputado que “doou” uma cesta básica, estamos dando um tiro no próprio pé. E infelizmente sem a grana para fazer esse tipo de campanha ninguém é eleito. Ou me contem de alguém que teve muitos votos só pelo seu histórico ilibado e pela capacidade administrativa demonstrada. E se sem grana não se ganha eleição, sem educação está ficando difícil até ganhar campeonato de futebol.
Enquanto tivermos com os nossos jovens entregues a marginais, ao invés de educadores, podemos ir até esquecendo que já fomos considerados os melhores do mundo no futebol. Que adianta ser bom com a bola no pé, se falta muita coisa no caráter, na raça, e no equilíbrio emocional? E isso faz falta no momento decisivo. Pois em certas ocasiões precisamos tirar de dentro de nós a força que só o caráter proporciona. E para servir de consolo, é bom saber que saindo antes, o Brasil deixou de perder 10 BILHÕES de reais.
Camalote
Vereadores
Mais Apêlo
sábado, 10 de julho de 2010
Novos Tempos, Novo Mundo
Só não se dá conta quem não quer. Vivemos tempos de mudanças. Em todos os sentidos. Mudanças de comportamento, de expectativas, de espiritualidade, de vida profissional, tudo enfim. E todas muito importantes. As teorias espíritas e afins, falam nas mudanças que já estão sendo feitas. Essas teorias são de conhecimento de poucos. Mas impressionam os que delas tomam conhecimento. De uma coisa temos certeza: Do jeito que está não dá para ficar. Algo deve acontecer para se estabelecer a ética, o respeito, diminuir essa criminalidade, enfrentar as drogas que dizimam nossos jovens, mudar o rumo da humanidade. As grandes catástrofes anunciada, deixam os que disso se interessam em “aviso”. No nosso dia a dia, os não interessados em se modificar ficarão para trás. Tanto espiritual, como profissionalmente.
Vamos nos lembrar da história da águia, a ave de maior longevidade, que chega a viver 70 anos... A águia quando chega aos 40 anos tem que tomar uma decisão difícil. Nessa idade ela está com unhas cumpridas e flexíveis e já não consegue agarrar suas presas. Seu bico se curva, e as asas envelhecidas e pesadas, mal conseguem levantar vôo. E ela é obrigada a tomar uma decisão: Morrer, ou passar por um processo de transformação que durarão 150 dias e será muito doloroso. Ela então, como uma guerreira irá partir para essa renovação. Voa para o alto de uma montanha e se recolhe em um ninho próximo a um paredão, onde não necessite voar. Nesse mesmo paredão a águia começa a bater o bico até arrancá-lo. Após arrancá-lo espera nascer um novo bico, com o qual começa a arrancar suas velhas unhas. Assim que as novas unhas começam a nascer, ela começa a arrancar as próprias penas. Nesse processo que costuma durar cinco meses, dá para sentir todo o sofrimento que a águia deve passar. Mas, no final ela levanta vôo, para mais trinta anos de vida plena.
Conosco não é diferente. Felizes os que se dão conta, que se normalmente precisamos não ter medo de encarar mudanças, nos dias atuais essa atitude se faz muito mais necessária. Como aquele medroso que sofre com a dor de dente, e não vai ao dentista. Mais cedo ou mais tarde ele irá e terá sofrido dobrado. Às vezes uma doença que ninguém deseja, é a senha para mudar para melhor uma vida. Quantos ao passar por perto da morte, saem como a águia, renovados, e conseguem efetuar mudanças que normalmente não teriam feito. Ao invés de chorarem pela doença, têm a capacidade de perceber que ela pode ser um instrumento de mudanças.
Na vida profissional as coisas não são diferentes. Vivemos a revolução da informação. Quem não se informa, não se modifica, não se recicla, acaba ficando para trás. Claro que isso não pode ser uma obsessão. Ter coragem para virar o rumo do “barco” e enfrentar coisas novas, é algo a ser feito pelos que não se acham os donos da verdade, e que não têm medo de ousar. Mas, sei que isso é uma escolha dos que, como a águia, desejam continuar fazendo parte do mundo produtivo, e tendo a satisfação de enfrentar novos desafios.Mudando sempre para melhor, e procurando com as forças de suas garras, ajudar, ser feliz, e alçar sempre vôos mais leves, longe dos ranços, dos preconceitos, das mágoas, e das tristezas, que já fizeram parte de nossas vidas.
15 anos
Muita barbárie
sábado, 3 de julho de 2010
Ricos e pobres felizes para... Até quando?
São 12 milhões de famílias beneficiadas pela Bolsa-Família. Algo que durante algum tempo se fez necessário. Mas acredito que já passou da hora de se investir em programas que façam a população se profissionalizar, começar a andar com as próprias pernas, para não correr o risco de atrofiar. E tratar de investir dinheiro na infra-estrutura do país, gerando empregos e permitindo que essa grande massa possa participar do crescimento, sem migalhas que os torna subservientes, com todo respeito que precisam, trabalhando pelo próprio sustento. Sim porque isso não vai ser possível acontecer para sempre, e o coitado que precisar cortar essas facilidades estará perdido. O brasileiro é imediatista, e na hora de votar só pensa na própria barriga. Não consegue ir além dos próprios interesses imediatos. Uma pena. Mas um dia chegaremos lá.
Já as 20 mil famílias milionárias que lucram sem nenhum esforço emprestando dinheiro para o governo manter essa ciranda, os banqueiros e afins, são os maiores privilegiados do sistema.
Para esses endinheirados, o Brasil está maravilhoso. Brincando, cada vez mais saem fortunas incalculáveis dessa ciranda. Eles abocanham 70% dos juros da dívida pública, e sem pressão, sem fiscais, se encontram na outra ponta que se encontra a maioria dos brasileiros: São os que ganham com os juros! O Brasil vai pagar esse ano R$ 200 bilhões de juros esse ano, e R$140 bilhões vão para essa turma. Que tal? E você acredita que eles praticamente não pagam impostos?
Agora pergunto: E a turma que trabalha? E a turma que sustenta? Como fica? Se as duas “pontas” não trabalham, não pagam impostos, como ficam eu, você, e toda essa turma que se mata de trabalhar?
Ah, para essa turma a coisa está complicada. O pior inimigo é uma praga que talvez um dia os brasileiros acordem, parem de pensar só em si, e se una para combater. OS IMPOSTOS! Há uns cinco anos atrás escrevi um texto: Procura-se um Tiradentes. ATÉ HOJE NÃO ACHAMOS.
Uma praga que nos faz trabalhar um terço do ano para pagar. São quatro meses e 25 dias para pagar os impostos. Para quem não ganha Bolsa, nem empresta dinheiro (sem imposto) para o governo. Somos os campeões mundiais nesse quesito. Imbatíveis! Quem paga imposto deixa 40,54% de sua renda anual para o governo. E o que recebe de troco? Segurança publica perfeita, educação maravilhosa, saúde das melhores, estradas seguras? Acho que não estamos bem assim...
Portanto, muita pesquisa na hora de votar. Se bem que só consultando tarô, búzios, ou videntes para tentar acertar. Porque eles falam uma coisa e fazem outra. Mas o brasileiro não está nem aí. Não é por acaso que os candidatos não se preocupam sequer em nos fazer acreditar que irão combater os altos impostos. A maioria nem se lembra em quem votou na última eleição. Principalmente para os cargos legislativos. E eles são os responsáveis por essas leis que protegem marginais, e enrijecem o judiciário. Vamos lá amigos: pesquisem, vejam o que já fizeram, e votem naquele em que se possa ter alguma esperança de tornar esse país mais sério, mais justo, e com impostos menos violentos. Porque o resto Deus já nos deu tudo.