O Brasil está dividido. Não apenas politicamente, como indicou o ultimo pleito eleitoral quando 10% a mais fizeram a diferença. O Brasil está dividido entre os que se norteiam apenas pelo que entra no bolso, e os que querem mais como nação. A capa da Veja com o “novo herói brasileiro” diz muito. Passei pela tristeza de assistir o filme em uma sessão cujo horário era bem avançado, e repleto de jovens, aplaudi sozinha! Fiquei decepcionada. Mas ao me informar melhor fiquei sabendo que aqui em Campo Grande mesmo, e por todo Brasil, o filme foi na maior parte das vezes muito aplaudido durante toda a exibição. Eu estava na sala errada, no horário errado.. Pena que com tantos jovens de boné. Talvez fossem tímidos. Talvez só gostem de “ação”, e foram lá por isso... A política não lhes interessa... Não estão preocupados com o futuro.
Nessa semana onde a mídia tanto especulou sobre a nova governante, aproveito para desejar a primeira mulher presidenta do Brasil muito sucesso. Acredito que ela possa surpreender muita gente. Só esperando para ver. O que não foi agradável saber pela mídia, e tomara que isso não tenha partido dela, foram as noticias sobre a tentativa da volta da CPMF. A sociedade brasileira não pode permitir esse retrocesso. Vamos lutar como já fizemos para derrubar esse Câncer da nossa vida tributária. Como bem disse um chofer de taxi em São Paulo na semana passada: Uma ENORME campanha contra a CORRUPÇÃO nos traria enormes resultados financeiros! Não tem CPMF que se compare ao dinheiro roubado no Brasil. E pouquíssimo, ou quase nada retorna aos cofres públicos. E esse terrível imposto (mais um) seria mais um pesadelo para quem trabalha dando duro e sendo tão explorado nesse Brasil de meu Deus. Lema de muitos políticos brasileiros: GOVERNAR É CRIAR IMPOSTOS! Dá licença vai!
E já que estamos falando em impostos, segundo estudos de órgãos do próprio governo, o estrago que a cobrança da substituição tributária vem fazendo nos micros e pequenos negócios é devastador. Os pequenos empresários que suspiraram aliviados quando foi implantado o Simples, enfrentam a triste realidade de ter seus impostos aumentados em até 700%, dependendo do local e do produto. Quando o Simples foi criado tinha como finalidade reduzir a burocracia, custos e unificar as cobranças dos tributos. Hoje, graças à substituição tributária o Simples Nacional é uma piada, e muitas vezes permanecer no Simples significa pagar mais impostos. Cerca de 4,3milhões fazem parte do Simples Nacional. Cerca de 2 milhões passam dificuldades graças à cobrança da substituição tributária. O governo de cada estado determina os produtos que serão sujeitos a essa tributação. São mais de 400 mil produtos sujeitos a substituição, e o mais incrível, isso acontece até em produtos da cesta básica.
Para complicar ainda mais, o imposto que no Simples é pago no dia 20 do mês seguinte ao da venda, passa na substituição tributária a ser pago antes de se vender a mercadoria. Ela pode ser roubada, queimada, encalhada, mas que importa? O governo já garantiu o “dele”... E o que é ainda mais grave: Com essa falta de prazo, o pequeno empresário é obrigado a recorrer ao sistema financeiro. E aí que mora o perigo! Se indevida para cobrir essa defasagem, pois muitas vezes não tem o dinheiro para pagar o imposto antes de efetuar a venda. Começa então a fazer empréstimos que terá muita dificuldade em pagar. Como li em uma publicação bem interessante: Os pequenos negócios financiam o Estado, arrebentam seu capital de giro e perdem a competitividade. Não é por acaso que grande número de pequenas empresas não conseguem emplacar dois anos de vida. Nosso pais está se especializando em atrapalhar, prejudicar, criar barreiras,e infernizar quem produz e gera empregos, na contra-mão da economia internacional.É muito para minha cabeça. E para minha saúde!
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