Estamos em plena campanha eleitoral. Uma campanha que, como o país, se diz democrática, mas onde os interesses individuais e o poder econômico continuam acima de tudo. Esse poder que está na mídia tendenciosa que engana o povo com pouco conhecimento para tirar proveito. Esse povo que muitas vezes não consegue identificar o que é melhor. Mas sabe muito bem o que não quer, o que não lhe serve. Que já se cansou de promessas eleitoreiras. Que está cansado de corruptos servindo de péssimo exemplo a juventude.
São muitas as insatisfações. O abuso de poder, as escolas deficientes, os professores e médicos mal valorizados, os impostos que fazem o cidadão carregar uma carga revoltante, a falta de segurança que nos aterroriza, as administradoras de cartões de crédito que praticam juros abusivos e que contam com o maior lobby desses que se dizem protetores dos cidadãos, e os ABUSOS INCRÍVEIS dos bancos, que tem as costas grandes, pois são o centro do verdadeiro poder: O capital! Eles, em sua grande maioria, não conhecem freios nas suas ações, deixando advogados embasbacados com as violações aos direitos de seus consumidores.
As administradoras de cartões, como os Bancos, negam assistência a devida prestação de serviço assim como se negam a formalizar quaisquer de suas negativas. Para não ficar tão gritante, de vez em quando a imprensa noticia que tanto um como outro é obrigado a fornecer por escrito essas negativas. Alguém ainda acredita nisso? Quem fiscaliza? A quem o povo pede socorro? Nem com a presença de um advogado as obrigações desses prestadores de serviço estão sendo cumpridas.
Essa semana presenciei um gerente de banco negar-se a fornecer por escrito a negativa que acabara de praticar. E muito cinicamente demonstrou que nada o intimida. E na cara dura disse de se tratar de represália a ação judicial intentada pelo cliente fundada em flagrante falha do próprio banco, que ao receber o pagamento de uma duplicata no caixa, o fez sob código de barras errado, e o débito, apesar de pago pelo cliente, permaneceu em aberto, gerando protesto indevido contra o cliente. O cliente teve e está tendo inúmeros prejuízos e sérios problemas com o fornecedor, e seu nome incluído no SPC. Pensem comigo: Além do prejuízo de seu nome no SPC, do fornecedor não querer enviar mais mercadoria, o banco ainda se nega a fornecer a antecipação das vendas do cartão da empresa, por conta de restrição gerada por falha cometida pelo próprio banco. O pior de tudo, além do dano financeiro, é saber que temos que conviver com essas aviltantes demonstrações de poder. Não dá vontade de só votar em branco?
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