sábado, 30 de outubro de 2010

Aborto: uma leiga visão...

Tema que já causou polemica nessa campanha eleitoral que termina nesse 31 do mês de outubro, eu, ao contrario dos candidatos que ficam numa saia justa danada, (e de olho nas pesquisas) resolvi dar minha opinião, que espero a alguns interessar. Apesar de nada me autorizar a escrever sobre o assunto, aqui vai minha opinião que graças a Deus, não precisa de aprovação desses ditadores de eleições. As famosas pesquisas que cada vez acreditamos menos... Posso dizer o que penso e defendo. Que bom, não é mesmo?

Aborto, um tema muito complexo. Como a maioria da população cristã desse país, para mim, nada justifica um aborto. E não vem com essa de dizer que sou dona do meu corpo. Ser dona não me dá o direito de matar alguém indefeso. O pior: Indefeso. Quer realizar um ato cruel? Irresponsável? Procure alguém do seu tamanho e força para brigar.

Já que deixei bem claro que não aceito o aborto, vamos a segunda parte da história: No Brasil se faz aborto o tempo todo. Crime, mas se faz. As que podem, em clínicas com toda segurança e conforto. As mulheres pobres em “açougues” que se dizem clínicas. É justo? CLARO QUE NÂO! Mas isso não justiça matar crianças indefesas. E não me venham com a história que até determinado tempo ainda não é uma vida. É energia, é luz, é amor, é Deus! Mas, como tudo no Brasil, a turma que só pensa em ganhar seu sustento ( e muitos milhões) com o esforço que fazemos para pagar nossos impostos, resolve de forma muito estúpida resolver o problema. E querem liberar geral! Assim todo mundo faz o que bem entende e mata com segurança depois! Uma falta de responsabilidade paga com uma vida. Será que quem é favor do aborto, já sentiu um abraço forte ao redor do pescoço dado com amor por uma criança? Toda criança tem que ter o direito de dar esse abraço. E a mãe de recebê-lo.

Alguém já pensou em vez de liberar a matança, EDUCAR o povo para evitar isso? Gastamos milhões em publicidade para dizer como é tão maravilhoso o governo de plantão. Esses milhões poderiam ser usados para mostrar principalmente a juventude o que acontece se não se usa camisinha. Falta vontade política. Como falta para muita coisa que realmente interessa. Evitar a perda de uma vida e o trauma que para a maioria é ter que arrancar um ser de suas entranhas, não tem preço.

Entrevisto muitas vezes candidatas a cargos em minhas lojas. Gosto de sentir o que pensa e o que enfrenta a nossa juventude. O que existe de mães solteiras que tiveram seus filhos com 16 anos não é brincadeira. E conversa vai, conversa vem, procuro saber o motivo dessa gravidez precoce. São crianças tendo crianças sem ninguém para orientá-las. Um aborto seria o melhor para elas? Ou elas deveriam estar ainda estudando? O ESTADO quer consertar a divida que tem com essas crianças, matando crianças que ainda nem nasceram? Acredito que as que fizeram aborto, não devem contar a quem as entrevista. Mas é enorme o número de jovens que criam seus filhos sozinhas, e com muita garra. Tenho orgulho delas. Preocupo-me com o futuro dessas crianças. Apesar de tudo que essas mães indefesas passaram para salvar seus filhos, muitas vezes eles escapam dos abortos, mas caem muito jovens nas mãos de traficantes. Afinal as mães precisam trabalhar para sustentar a casa e acabam deixando suas crias indefesas. E mais uma vez o Estado é relapso. E a sociedade do alto de sua ignorância e prepotência se acha no direito de julgar e crucificar. Muito poucos pensam em ajudar.

E aí, o que nos indicam para resolver esse problema? Como no aborto, matar os garotos antes que se viciem e fiquem nas mãos do tráfico?

Para resolver tão grave problema é necessário ter competência, vontade política, e o verdadeiro desejo de fazer o melhor para sociedade. Mas, entra governo e sai governo, independente de partidos, o que importa é o poder. Nunca o cidadão. Agora, como fica aquele ser indefeso dentro do que deveria ser o lugar mais seguro do mundo? É morto por que irresponsáveis não se cuidaram? Tentando consertar um erro com outro erro, maior e mais perverso, onde pretendem chegar?

Nenhum comentário:

Postar um comentário